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terça-feira, 20 de abril de 2010

Como honrar o nome do Senhor Jesus Cristo

A Bíblia tem um aspecto, tanto exterior como espiritual. O Cristo de Deus é o objeto do seu ensino espiritual, enquanto em seu lado exterior ela se relaciona principalmente com o povo da Aliança.
Um breve prefácio de 11 capítulos contém tudo que ela nos entrega sobre a história mundial, durante milhares de anos, antes da chamada de Abraão. E a história dos descendentes de Abraão monopoliza o restante do Velho Testamento. Somente em relação a Israel é que os poderes gentílicos entram em cena. A Abraão foi dada a promessa de bênção terrena e a Davi a promessa de soberania terrena. A revelação mosaica se torna a revelação e complemento da Aliança com Abraão. [Quem despreza o povo judeu automaticamente despreza as profecias da Palavra de Deus e uma das figuras mundiais que está agindo assim é o presidente Obama, com o seu Tratado de Paz].
O Novo Testamento começa com o nascimento de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão, Aquele em quem se realiza o cumprimento das promessas de todo o Velho Testamento. Os evangelhos contam a história de Sua vida e morte - Seu ministério e rejeição pelo povo favorecido. O Livro de Atos faz o registro de uma dispensação durante a qual esse povo, mesmo com a sua apostasia e culpa, recebeu a oferta do perdão divino na base da graça. É impossível ler bem este livro sem deixar de reconhecer a missão e o ministério especiais de Israel, comissionados ao Apóstolo Paulo.
E por causa dessa comissão é que ele deu testemunho aos judeus, em cada lugar que visitava, sem deixar Roma de lado, mesmo que uma igreja cristã já estivesse ali se reunindo. Isso explica porque o Livro de Atos termina abruptamente com o registro da rejeição ao Evangelho pelos judeus de Roma, sendo que os dois últimos versos contêm tudo que nos é ensinado sobre os dois anos de ministério do Apóstolo na cidade imperial. Ele ainda explica porque nenhuma palavra é acrescentada sobre o seu ministério, após o relaxamento de sua primeira prisão.
Portanto, o Livro de Atos não é a história inicial do Cristianismo, mas a história, divinamente entregue, da Dispensação do Pentecostes, isto é, da legítima Dispensação Pentecostal, durante a qual Israel gozou a prioridade da pregação do evangelho. Qualquer “Pentecoste” inventado pelos homens é falso. OUTRO Pentecoste haverá somente no final da Grande Tribulação. O moderno termo “pentecostal”´ é uma fraude contra a Palavra de Deus. [E podem me pichar à vontade no Google, pois quanto mais me atacam - porque falo a verdade contra as falsas doutrinas católicas e as pentecostais - mais cresce o meu galardão no Céu, onde não entram os idólatras, imorais, ambiciosos, invejosos, mentirosos, ocultistas e gulosos, conforme têm se comportado tantos padres e pastores pentecostais.]
Alguns poderiam dizer que, em Filipenses 2:10, “Jesus” é o nome de exaltação do Senhor. E como prova disso, apelam às palavras do anjo anunciando a Maria o nome divinamente escolhido para a Sua humilhação. Contudo, isso não tem muito suporte e destrói, não apenas a força, mas a significação da passagem. “Jesus” é o Seu nome de nascimento, pois, até mesmo em Sua humilhação, Ele era o Salvador. Mas temos aqui o nome que Lhe foi dado na Glória, em razão de Sua morte na cruz. E não é em relação à Sua obra como Salvador dos pecadores que a cruz é aqui mencionada, mas incidentalmente como exibição da coroação pela desprezível rejeição que Lhe foi dada pelo mundo, principal e enfaticamente, como o ápice de Sua humilhação. E foi por causa da Sua própria renúncia, e humilhação que “Deus o exaltou sobremaneira”. E qual pode ser esse nome, senão “o nome grande e tremendo de Jeová” (Salmos 99:3).
Mesmo assim, é diante do nome de Jesus que todo joelho vai se dobrar. Claro está que todos irão se prostrar na presença da glória, diante da qual o discípulo amado caiu como morto. Mas, como essa passagem nos diz, sua homenagem será prestada Àquele Deus a Quem estão adorando - o “Jesus Cristo”, cuja Divindade o incrédulo hoje nega, ou então reconhece apenas através da hipócrita recitação de um credo [enquanto o fanático aderente da Teologia da Prosperidade enxerga apenas como um doador de bens materiais]. Não é, conforme o profano ensino dos cristãos “liberais”, que Ele suplantou o “cruel Jeová” de Israel, mas que Ele é a manifestação do Deus Vivo do Velho Testamento.
E como o Senhor Jesus Cristo é “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Colossenses 1:15), refulgindo toda a Sua glória como a imagem da substância do Pai, Ele é o único Deus diante de Quem o mundo inteiro deve se prostrar. “E toda língua confessará que Ele é o Senhor”, confissão pela qual o discípulo optou nos dias de Sua humilhação, a qual deveria caracterizar os cristãos nestes dias de Sua ausência.
No capítulo 10 de Romanos, lemos que, ao contrário da justiça que procede da lei, a qual consiste em operar, a justiça da qual nos fala a fé em Cristo é esta: “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10:9). Este ensino nos lembra outra passagem vibrante da mesma importância. Na 1 Coríntios 12:3, o Apóstolo nos dá a entender que “ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o SENHOR, senão pelo Espírito Santo”. Contudo, poucos entendem que ninguém pode dizer “Senhor Jesus”, assim como é fácil a qualquer incrédulo dizer simplesmente “Jesus”. Qualquer pessoa pode ser um “psitacista”, papagueando o que aprendeu a falar [Os papagaios também o fazem], mas dificilmente escutamos esta expressão “Senhor Jesus” dos lábios de um incrédulo. Para este o Senhor é simplesmente “Jesus Cristo”, (nome este usado com a significação de nome e sobrenome), mas nunca “O Senhor Jesus” ou “o Senhor Jesus Cristo”, como Ele deve ser nomeado.
O Deão Alford escreve: “As palavras são a expressão do pensamento e quando encontramos uma construção incomum, ela demonstra uma razão especial na mente do escritor no sentido de usá-la. [Conhecemos este pensamento mais desenvolvido como: “Você pensa o que lê; fala o que pensa e é o que fala”, daí que a pessoa que estuda a Bíblia com sincera dedicação tem um linguajar mais saudável e pode melhor dar um bom testemunho de sua fé].
Devemos usar sempre o nome correto - “Senhor Jesus Cristo” - e não apenas “Jesus” ou “Jesus Cristo”, como o fazem os incrédulos e os “avivados”, estes tão ardorosamente possuídos de “poder”, que não têm discernimento quanto ao nome correto do Senhor Jesus Cristo, o qual é costuma ser relegado ao segundo pano, através de uma exuberante exaltação do Espírito. Os “avivados” ignoram que o Espírito Santo veio ao mundo para exaltar o Nome e a obra do Senhor Jesus Cristo e não para ser exaltado.
Quem fez um mal maior ao verdadeiro Evangelho do Senhor Jesus Cristo não foi o Catolicismo Romano (o qual todos conhecemos como sendo uma religião apóstata, criadora de tremendas heresias, a fim de respaldar as doutrinas papistas), mas os pentecostais, com os seus modismos antibíblicos, como o falar em línguas, os sinais e maravilhas e a ambição desenfreada da maioria dos seus líderes.
Os compositores dos chamados corinhos (que não gasto as cordas vocais cantando) são analfabetos bíblicos, que vão escrevendo o que lhes vem à cabeça, usando aqui e ali uma frase bíblica fora do contexto, contanto que esta possa rimar, ou então mexer com o corpo dos cantores. Infelizmente, até as igrejas batistas, que antes eram sérias, já estão contaminadas com as heresias desses corinhos idiotas. Eles tratam o Senhor Jesus Cristo apenas como “Jesus”, com uma intimidade semelhante à dos místicos católicos da Idade Média, os quais conversavam com o “outro Jesus“, acreditando que fosse o verdadeiro Senhor Jesus Cristo.
Os modernos cânticos blasfemos, todos eles tratando o Senhor Jesus Cristo com intimidade (de alcova), recheados de heresias e erros gramaticais, costumam desrespeitar o Santo e Glorioso Nome do Senhor dos Céus, o qual irá nos julgar em Seu Trono, levando em conta a maneira como O temos tratado aqui na Terra. Uma grande parte dos cristãos modernos O tem tratado como se Ele estivesse morto, ainda pregado numa cruz, e não como o Senhor ressurreto, o qual está assentado na glória dos céus, à destra do Pai Celeste.
Inspirado no livro de Sir Robert Anderson - (The Honour of His Name)
(Atualizado) Mary Schultze - www.maryschultze.com - 20/04/2010.

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